Alguns torcedores do Cincinnati Bengals ficaram furiosos quando receberam a notícia que Marvin Lewis recebeu uma pequena extensão de contrato e ficaria na franquia por mais uma temporada. A situação não está nada boa para o head coach e para Andy Dalton, que pode considerar esta cobrança em Lewis uma "indireta" para o seu futuro na franquia.
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O site oficial da NFL noticiou na tarde de ontem que a diretoria do Cincinnati Bengals havia prorrogado o contrato de Marvin Lewis, técnico da equipe, até o fim da próxima temporada (2015). Rapidamente, alguns fãs dos Bengals se pronunciaram e criticaram negativamente a decisão de manter o atual head coach (HC) no elenco. Depois de várias temporadas fracassadas, renovar o contrato de um membro da franquia há 12 anos por apenas uma temporada parece um sinal dizendo que o momento de vencer é agora. E isto também serve para você, Andy Dalton!
Confesso que gosto de Andy Dalton como quarterback. Ele tem certa personalidade, a cara da franquia e um braço forte. Contudo, entendo - e até concordo - com todas as críticas e pressão sobre os dois, atual técnico e quarterback de Cincinnati.
Dalton (35ª escolha do draft) saiu da universidade de TCU e se juntou ao time de M. Lewis em 2011. Desde que chegou por lá, já foi para o Pro Bowl duas vezes e liderou CIN aos playoffs em todas as temporadas, com média (por ano) de 25 TDs lançcados, 61,6% de aproveitamento nos passes e 3689 jardas. Analisando apenas estas estatísticas, de temporada regular, é injusto questionar Andy D. Entretanto, o problema deste jovem QB é com jogos de playoff.
Assim como falado, Andy já jogou quatro temporadas pelos Bengals e chegou à pós-temporada em todas elas. Sem problemas até aqui. Mas, quando o assunto é "vencer ou voltar para a casa", ele deixa a desejar. Acredite ou não, foram quatro eliminações consecutivas na primeira rodada dos playoffs. Nestes jogos, somando todos, Dalton totaliza 1 passe para touchdown, 6 interceptações, pouco mais de 800 jardas e 2 fumbles. Números medíocres para um suposto franchise quarterback que pouco antes da temporada passada começar assinou um novo contrato de seis anos valendo U$S 96 milhões.
Andy Dalton parece ter sentido a pressão do contrato e dos torcedores. Em 2014, pela temporada regular, foram apenas 19 TDs para 17 INT lançados. Não culpe Dalton pelo contrato, nem jogar para merecer tanto ele jogou. Culpe a diretoria do Cincinnati Bengals que propôs um acordo tão grande para um QB que nunca venceu em pós-temporada.
Apesar do erro da franquia dos Bengals, este "ano-extra" dado à Marvin Lewis foi certeiro, na minha opinião. Sabemos que Lewis também nunca venceu nos playoffs em seis oportunidades, mas não se esqueça; ele é um dos maiores técnicos da história do time e fez um excelente trabalho em suas primeiras temporadas (vitoriosas, no caso) por lá. Por outro lado, talvez seja, realmente, o fim da linha para esta era de Marvin em CIN. Mesmo assim, dê um último voto de confiança a ele, é merecido.
Caso as coisas não aconteçam como esperadas, as duas próximas temporadas podem significar o fim da linha para Marvin Lewis e também para Andy Dalton, já que, ao final de 2016, seu valor de rescisão contratual cai de 13,6 para 4,8 milhões de dólares.
Por Caio Miari
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