REALMENTE, O SEATTLE SEAHAWKS É UM TIME CAMPEÃO

  

   Neste domingo, até mesmo o mais fanático torcedor dos Seahawks ficou desesperançoso em algum momento da partida contra os Packers. Estar perdendo por doze pontos em seu estádio com menos de cinco minutos restantes, seu quarterback jogando mal e um Aaron Rodgers confiante do outro lado. Esta situação foi revertida pelo Seahawks; não pela inteligência de Russell Wilson, ou pela força de Marshawn Lynch, mas sim pelo TIME Seattle Seahawks.

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   Poucas pessoas haviam visto um final de jogo tão bom quanto este entre Seattle e Green Bay, que terminou 28 a 22 para SEA após uma prorrogação. Querer dar méritos aos jogadores dos Seahawks vai ser difícil. Wilson teve, talvez, sua pior partida da carreira; a defesa forçou turnovers mas teve problemas contra o jogo corrido; os receivers estavam irreconhecíveis; a linha ofensiva não protegeu tão bem o QB, a defensiva não pressionou Aaron Rodgers como deveria e ambas cometeram muitas faltas.

   Por isso o Seattle Seahawks atual é tão forte. Mesmo com as baixas, atuações ruins, a equipe teve forças para vencer um dos melhor Packers do últimos anos. É incrível como, mesmo jogando mal, os jogadores dos Hawks aparecem perfeitamente quando necessário. Russell Wilson (14/29; 209 yds; 1 TD e 4INT) estava apático correndo com a bola durante todo o jogo, mas os read opitons realizados naquela campanha que terminou com um TD do próprio quarterback a pouco segundos do two-minute warning foi algo sensacional, a calma que o camisa #3 teve naquele drive foi mágico. Incrível também ver as estrelas de M. Lynch (25 cor.; 157 yds e 1 TD) e R. Wilson brilhando no touchdown corrido (quase parando, mas corrido) e na conversão "milagrosa" de dois pontos que mudou, de vez, a história da partida. 

   Como não lembrar do lance que "mostrou a esperança" para o time da casa e trouxe de volta o CenturyLink Field: Pete Carroll em uma chamada maravilhosa, ordena um fake field goal e coloca os sete primeiros pontos de SEA no marcador após um passe do punter John Ryan para Garry Gilliam, brilhante. 

   Que tal a coragem de Russell Wilson de lançar aquele passe de 35 jardas na prorrogação para Jermaine Kearse (1 rec.; 35 yds e 1 TD) que sacramentou a viradada de SEA mesmo após 4 interceptações ao longo do jogo - rapidamente, as 4 INT lançadas por Wilson no jogo tinham Kearse como alvo, sendo duas forçadas por um "drop" do própiro WR. E a superação (ou dedicação) de Richard Sherman e Earl Thomas, os dois melhores jogadores desta defesa, que se machucaram mas não abandonaram a "Legend of BOOM" e jogaram até o término do confronto. 

   Como falado, não foi um dia de 100/+ jardas terrestres e rating quase perfeito de Wilson, nem mesmo de touchdowns "beast mode" para Marshawn e muito menos de interceptações retornadas para touchdown para esta maravilhosa defesa. Mas foi sim o dia do conjunto Seattle Seahawks brilhar e mostrar que nem sempre tudo são flores, mas que os fins justificam os meios. Parabéns Seattle Seahawks por mais um título da NFC.