Jogando em casa, o atual campão Seahawks não teve um jogo fácil mas, liderados por uma defesa incrível, derrotou Cam Newton e os Panthers. Os Packers, por sua vez, contaram com um Rodgers brilhante, superaram as adversidades e estão de volta a final da NFC. O blog Shotgun analisou todas as partidas desta rodada divisional.
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SEA 31 X 17 CAR – Quem diria que o Carolina Panthers, que
terminou a temporada com mais derrotas do que vitórias, iria fazer um bom jogo
– dentro do possível – contra o Seattle Seahawks no CenturyLink Field. Os
Panthers conseguiram implantar seu jogo contra a melhor defesa da Liga:
defenderam bem e correram para 132 jardas totais ao longo do confronto. A
realidade é que Seattle é muito superior à Carolina atualmente.
Com Russell
Wilson em um bom dia e a defesa jogando com a intensidade de sempre,
dificilmente os Panthers venceriam o jogo, e isto foi confirmado. Os Seahawks foram muito para Cam Newton
(23/36; 246yds.; 2TD e 2INT).
A NFL está vendo um
grande nome surgir: Russell Carrington Wilson. Em um dia sem brilho de M. Lynch
(59 jardas), Russell Wilson (15/22; 268yds.; 3TD) não deu chances para os
Panthers. Mesmo estando pressionado em alguns momentos, o jovem quarterback
mostrou maturidade e fez as jogadas de pressão se tornarem “big plays”. Além da
noite iluminada do camisa #3, o torcedores de SEA viram, especialmente, Kam
Chancellor (11 tackles, 1INT e 1TD), Jermaine Krease (129yds. e 1TD) jogarem
bem e a defesa, como de costume, fazer sua parte.
Aliás, havia tempo
que uma franquia não tinha um sistema defensivo como este montado por Pete
Carroll em Seattle. O site oficial da NFL até fez uma comparação desta defesa
dos Seahawks com outras fantásticas que a Liga já viu (Bears 1986, Ravens 2000,
etc.). Esta defesa pode sim ser comparada as melhores de todos os tempos, mas
não, ainda não está entre “as tops” da história da Liga. Não estar neste grupo
não significa muito nesta altura do campeonato, muito pelo contrário. Seattle
tem a melhor defesa do futebol americano, a qual vence partidas e coloca o time
na final da NFC pelo segundo ano seguido, certo Chancellor?
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GB 26 X 21 DAL – No Lambeau Field, buscando voltar ao topo
da Liga, o Green Bay Packers recebeu o Dallas Cowboys, que não se classificava
a pós-temporada desde 2009. O cenário do confronto chegava até a favorecer os
visitantes: DAL estava com campanha 8-0 como visitante na temporada, vinha de
uma virada emocionante sobre os Lions e jogava contra um Aaron Rodgers
lesionado.
Liderados por Tony
Romo (15/19; 191yds.; 2TD), então, os Cowboys complicaram a vida dos Packs e
terminaram o segundo quarto na frente – 14 a 10. A liderança dos “Boys” no
marcador persistiu até o último período e chegou até a ficar maior (oito
pontos). A realidade é que DAL também cometeu erros que não podem acontecer
quando se joga fora de casa contra um adversário mais forte. Field Goal de 41
jardas perdido, turnovers e algumas decisões de jogadas questionáveis.
Não sei
até que ponto foi uma boa chamada aquela quarta descida para duas jardas em que
Romo lançou alto para Dez Bryant que fez a recepção, mas a regra não validou,
por exemplo. Sim, em um forth down curto, poucas pessoas esperavam um passe
longo, Bryant também é um alvo espetacular, foi brilhante na temporada e estava
em “uma ilha” com Sam Shields. Mesmo assim, Dallas estava na campanha ofensiva
mais importante da temporada até aquele momento, conquistando as jardas,
avançando... Um passe curto para D. Murray, T. Williams ou de segurança para J.
Witten talvez fosse uma melhor opção.
Voltando ao jogo. Como foi dito acima, o cenário de pré-jogo favorecia
os Cowboys: vitória sobre Detroit na semana passada e enfrentar um Aaron
Rodgers baleado. A questão é: A. Rodgers, mesmo sem estar 100%, ainda é Aaron
Rodgers, e foi ele quem deu a vitória para Green Bay – 24/35; 316 jardas e
3TDs. Mesmo sem poder fazer o trabalho com os pés ideal dentro do pocket, A-Rod
roubou a cena e mostrou porque deve vencer o MVP de 2014. Aquele passe de 13
jardas na end zone para seu xará Rodgers (Richard) que deu a liderança para GB
já no último quarto foi algo de Madden; lançamento contra o movimento do corpo,
marcação boa e com cobertura do safety. Espetacular!
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